Para outros
Registrar sentimento de empatia também é uma forma de desabafar...
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Sinto falta deles
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Eu que nem me amo mais...
Eu já me amei pra caramba, eram bons tempos onde eu dava conselhos limpos para pessoas que acreditavam na minha pureza. Eu achava que as pessoas deveriam seguir seus sonhos. Eu não tinha muitas pretenções. Nenhum sonho meu envolvia cifrões. Eu não conseguia guardar mágoas, dor ou qualquer coisa do tipo sem chorar.
Eu já me amei e não tem nem uma década que isso aconteceu. Meu rosto não mudou, nem a cor do meu cabelo, meu corpo foi... e voltou. Quem me olhar, olhar as minhas escolhas e desconsiderar minha máscara muito provavelmente nem irá reparar que esse amor se foi. Se foi e eu nem vi.
Eu não me amo mais. E com isso não contagio as pessoas à minha volta. Sempre penso: Como pode alguém gostar de mim? Tenho metas, das simples, das poucas. Vejo um mundo básico, metódico e simplório. Tudo material. Foco, gana, tesão, esperteza.
Eu não me amo (sério!). Meus conselhos são práticos, secos e egoístas... Para que as pessoas não se tornem bobas, como eu acho que muito já fui. As pessoas devem seguir suas responsabilidades. Suas pretenções. Sua realização financeira. Sua estabilidade na vida. Eu não choro com frequencia. Aprendi guardar alguns sentimentos e poupar a decepção da segunda chance.
Eu não me amo mais e não tem nem uma década que isso aconteceu. Meu rosto não mudou, nem a cor do meu cabelo, meu corpo foi... e voltou. Quem me olhar, vê alguém que talvez valha a pena se espelhar. Muito provavelmente não vê alguém que está tão perdida, alguém que se foi... e eu nem vi.
Alguém que eu não sinto falta mas daria tudo para ter de volta.
Eu tinha muito menos. Ela era muito mais feliz.
sábado, 31 de janeiro de 2015
Um pouco de calma, de tempo livre e de prazer... Por favor.
Aqui estou deitada, totalmente para poucos amigos, amores e conhecimento externo. Estou um porre de tão chata, querendo que adivinhem meus quereres que nem eu sei quais são.
Já até quis fazer poesia com meu humor ruim, mas depois de pensar: levante a minha saia ou saia de mim. Vi que até meu lado escritora foi água a baixo por hoje, e cá estou na escassez de palavras.
Nem sei qual afago acalmaria, qual esperança renovaria, qual restaurante inspiraria, qual boteco me tiraria essa cara de quem caiu da mudança e assim colocaria um sorriso mesmo que frouxo na cara.
O que eu sei, é que eu preciso de uma xícara de café. De um copo de cerveja. De algo para beber. Acompanhado de sorriso sacana. Olhar sacana. E um gelinho na espinha e no estômago. Aqueles de vontade. De coragem. De medo. Ou de raiva.
Preciso de uma camiseta sua vestida em mim. Depois de despir o que antes eu vestia, despir com ímpeto, intimidade, risada e encaixe.
É exatamente isso que eu preciso.
Sei que não é afago que me acalma. Nem essa balela de dias melhores. De comida boa. De decoração fofinha. E de tudo que a gente tem que mostrar. Não é nada disso que acalma. O que acalma é deitar, levantar, rolar e esquecer de todas essas neuras sociais de que temos que ser alguém. Ser alguém. Ha! O que acalma é o que esconde.
Sei que o que melhora essa chatice, e é um urro abafado, contido querendo mais. É um aperto estratégico. É o relaxamento total. É o estremecimento inteiro. É ter liberdade de brincar com outro corpo, enquanto o outro corpo se diverte com o meu. É deixar a mão, a boca e o corpo acompanhar o que as palavras dizem, ou o que elas gostariam de dizer. É se imaginar naquela cena de cigarro pós sexo. Eu não fumo, mas confesso achar sexy.
O que acalma essa neura de que eu tenho que ser alguém. Ser alguém. (Alguém quem?) É esse poder ser o que eu sou em essência, de momento, de agora, sem quereres, sem promessas e sem depois.
Só sorriso, sacanagem, cumplicidade, respeito ao desejo próprio, do outro e assim... entrega. Entrega boa, dessas que você já imaginou lendo isso aqui. Ah, eu me conheço bem... o que me acalma é o que me descontrola. E junto com o café, não me faria mal um pouquinho de você!
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Meu presente do laço azul.
Talvez ele nem saiba que tenha encontrado alguém que conta sentimentos como presente, atos como dádiva e coisas como coisas. Talvez ele nem saiba que imaginar o sorriso dele é melhor que imaginar o Caribe (isso é mentira pois eu não imagino o Caribe mas é verdade pois imagino o sorriso dele).
Ele me presenteou com a esperança que havia perdido e constantemente perco nas minhas escolhas... Ele me presenteia resgatando o que resta de mim em mim. Ele me desarma. Ele me presenteia com paradoxos e confusão. Com sexo, desejo e ternura.
Eu até gostaria de devolvê-lo ao fabricante, não gasta-lo com mal uso, distribuir a crianças mais necessitadas do que eu... Mas se presente só se aceita e não devolve: VEM!
Algo sobre alguma novela mexicana...
Ele também disse que queria me beijar... e beijou.
Também disse que não queria sair da minha vida... mas saiu.
Ele deve ter dito muitas coisas das quais não me lembro.
Sou uma descrente de palavras. Acredito na beleza e na força delas mas não nos termos de contrato encontrado nas entrelinhas dos maus interpretadores. Acredito nas palavras como acredito num espirro intenso e involuntário... Incontrolável, gostoso e passageiro.
E sendo assim... embora de verdade eu quis ter lhe levado para a primeira capela, feito a "breguice" de me "aliançar" com testemunhas, convidados, fotos, champagne e bem casado, ahhhh... eu bem sabia que você não sabia o que dizia... aliás, assim prefiro acreditar. Melhor do que ter deixado ir quem eu realmente queria deixar ficar.
Tudo que eu queria dizer era: Só continue falando sobre novela mexicana, sonhos e resoluções ruins, diga que vai me beijar...e beije. Diga que vai me levar e leve.
E então perceber: Amanheceu.